A um
irmão
Que
expressão traz esse rosto,
Escondido
por trás dessas mãos tão fatigadas?
Que peso
reflete nesses olhos,
Que não
vejo... Reflexão nítida do teu gesto!
Miséria
dilacerante que se confunde com o vazio permanente do passante!
O pão, o
lar, por que não pode ser de todos?
Se tua
cama, o banco que agora te abriga, divides com teus irmãos?
Em ti,
tudo caminha para inércia melancólica de todos os dias...
Somente a
esperança de teus pés despidos, salta rumo ao sol.
Única
promessa vinda do alto.
28.09.05
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